sábado, 20 de março de 2010

SÁBADO

Ruas invadidas por caixões metálicos, atrelados
um ao outro, mais lentos que carroças
a cidade parou de crescer.

Nos ônibus, vejo rostos cansados felizes e esperançosos
por um dia no trabalho, pelo retorno à casa,
aos abraços e beijos, reais ou esparramados em telas de TV

Eu espero por lençóis molhados de suor sorrisos beijados e cabelos jogados sobre meu rosto;
espero por amor.

O amor é silencioso como o mar, mas explode em alegria;
Chora, mas nos obriga a enxugar as lágrimas de quem amamos;
carrega em si todo o poder, toda a esperança, toda cura e restauração.
Sem amor, não posso ter esperança. Sem amor, não há cura.

Paz e Bem!

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